quinta-feira, 2 de novembro de 2017

ESTANDARTES DAS TRIBOS DE ISRAEL E SEUS SIGNIFICADOS


Em hebraico: רְאוּבֵן, hebraico moderno Rəʾuven hebraico tiberiano Rəʾûḇēn) era o primogênito dos 12 filhos de Jacó, neto de Isaque. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Lia, que chamou o menino de Rubem porque, segundo ela mesma disse, “O Senhor atendeu minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido”. (Gên 29:30-32; 35:23; 46:8; Êx 1:1, 2; 1Cr 2:1).
Em resultado do contínuo favor que o Senhor mostrou a sua mãe, Rubem e seus cinco irmãos germanos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade dos cabeças tribais originais de Israel; os outros seis (José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser) eram meios-irmãos de Rubem. — Gên 35:23-26.

Algumas das boas qualidades de Rubem revelaram-se quando ele se encontra entre uma parede e uma PILA. (Gên 37:18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no Egito, se deviam a terem maltratado José, Ruben lembrou aos demais que ele não tinha participado no complô contra a vida de José. (Gên 42:9-14, 21, 22) Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse seus irmãos na segunda viagem ao Egito, foi Ruben quem ofereceu os seus próprios dois filhos como garantia, dizendo: “Podes tirar a vida de meus dois filhos se eu não o trouxer de volta. Deixa-o aos meus cuidados e eu o trarei de volta para o senhor!” — Gên 42:37

Como primogênito de Jacó, Rubem gozava naturalmente dos direitos do filho primogênito da família. Como tal, tinha direito de receber duas parcelas dos bens deixados por Jacó, seu pai. A questão, pouco antes da morte de Jacó, quando ele abençoou seus filhos, era: entraria Rubem no gozo desses direitos de primogênito?
Também, o patriarca Jacó, como cabeça da família, havia atuado como sacerdote do Senhor para toda a família e oferecido sacrifícios no altar familiar, bem como tinha liderado em orar e dar instrução religiosa. Como pai, agira também como o governador de toda a família e de todos os seus servos, gado e propriedades. Seriam essas responsabilidades repassadas a Rubem? As respostas encontramos em Gên 49:3-4
“Rubem, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha cama.”
Rubem deveria ter recebido a bênção mais importante porque ele era o primogênito. Porém ele contaminou o leito de seu pai quando ele “dormiu com Bila, concubina de seu pai” (Gên 35:22). Por isso, ele perdeu os direitos de primogênito e sua descendência tornou-se um povo pastor de ovelhas, habitando a leste do Rio Jordão (Nm 32:1-33)
Em hebraico שִׁמְעוֹן, transl. Shim'on, nascido em c. 1772 a.C. [1]), era o segundo filho de Jacob e Lia (Gen. 29;33), sua significação é citada em (Gen. 29;33). Simeão tomou parte, juntamente com Levi, do massacre dos homens de Siquém, depois da desonra sofrida por sua irmã, Diná (Gen. 34)
Filhos : 
  • Jemuel
  • Jamin
  • Ohad
  • Jachin
  • Zohar (ou Zerá)[2]
  • Shaul



Na tradição judaica, um levita (em hebraico: לֵוִי, hebraico modernoLevihebraico tiberianoLēwî; "unido") é um membro da tribo de Levi
Quando Josué conduziu os israelitas na terra de Canaã, os levitas foram a única tribo israelita que recebeu cidades, mas não foram autorizados a ser proprietários de terra "porque o Senhor Deus de Israel é sua herança" (Deuteronômio 18:2). 
A Tribo de Levi servia deveres religiosos particulares para os israelitas e tiveram responsabilidades políticas também. Em troca, as tribos das terras eram esperadas a dar o dízimo para os Levitas, especialmente o dízimo conhecido como o Maaser Rishon ou Dízimo dos Levitas. Na prática judaica atual, que data da destruição do Templo em Jerusalém, os privilégios e responsabilidades comuns dos levitas são essencialmente limitados à leitura da Torá na sinagoga e o ritual de pidyon haben.
O profeta Moisés e seu irmão o sacerdote Aarão, foram ambos levitas. Descendentes notáveis ​​da dinastia levita, de acordo com a Bíblia, incluem Miriam irmã de Moiséso profeta Samuelo profeta Ezequielo governador Esdraso profeta MalaquiasJoão BatistaMarcosMateus e Barnabé. Os descendentes de Arão, que foi o primeiro kohen gadol (sumo sacerdote), de Israel, foram designados como a classe sacerdotal, os kohanim. Como tal, os kohanim compreendem uma dinastia familiar (embora as pessoas que afirmam ser kohanim tem muitos haplogrupos) dentro da tribo de Levi, e assim todos os kohanim são tradicionalmente considerados levitas, mas nem todos os levitas são kohanim

Aos que crêem nas Escrituras, é inegável que Levi tenha sido uma tribo como as outras, separada porém por Deus para exercer o sacerdócio. Entretanto, a situação da tribo no momento em que o Pentateuco teria sido escrito, bem como sua posição na sociedade judaica após o exílio na Babilônia geram discussão entre estudiosos.
Alguns acreditam que Levi tenha sido uma das tribos que teria fugido do Egito, e ao chegar a Canaã teriam se aliado a outras tribos hebraicas autóctones, e, após a organização destas tribos e sua fusão em uma só nação, os levitas teriam sido designados ao sacerdócio.
Outra corrente acredita que os levitas teriam sido uma casta à parte do sistema tribal existente, uma elite com poderes políticos originados de sua relação de exclusividade com Deus. Essa não era uma postura incomum no Oriente Médio antigo ou em outras regiões, e observava-se a existência de classes sacerdotais rígidas na Mesopotâmia e na Índia fundamentadas no direito exclusivo destas classes em interferir junto a Deus pela ordem de suas sociedades.

A tribo de Levi assume grande importância na história de Israel desde seu princípio. Em Êxodo, os personagens de Moisés e Arão são membros desta tribo, e lideram todo o povo de Israel mantido em regime de escravidão no Antigo Egito, rumo à terra de Canaã. Moisés se tornou líder espiritual e legislador de toda a nação durante sua peregrinação no deserto, e teria recebido de Deus as tábuas com os Dez Mandamentos, além de instruções acerca das leis e das normas de conduta que norteariam a nação israelita pelos séculos seguintes.
Moisés também nomeou seu irmão Arão como sumo-sacerdote, e designou seus descendentes, e apenas seus descendentes, como aqueles que teriam a permissão de realizar sacrifícios e adentrar o tabernáculo, e entrar em presença à Arca da Aliança. Suas funções sacerdotais eram intransferíveis, e, segundo consta, outros que tentaram exercer as funções dos levitas foram punidos por Deus.
Quando da conquista de Canaã, a tribo de Levi foi a única a não receber parte da terra, um território específico e delimitado. Ao contrário, os levitas receberam cidades isoladas, situadas nas regiões de todas as outras tribos.
A Arca da Aliança esteve sob os cuidados dos levitas até que um ataque filisteu resultou em sua captura. Os filisteus, entretanto, permitiram que israelitas a levassem de volta, e ficou sob os cuidados dos levitas no tabernáculo da cidade de Siló até que Davi ordenou que a trouxessem para Jerusalém.
O livro de Juízes conta como a esposa de um levita fora violentada por estupradores da tribo de Benjamim. Em face da complacência dos benjamitas, as outras tribos se revoltaram e, após uma guerra civil, quase dizimaram a tribo de Benjamim.

Pouco depois, apoiado pelo sacerdote levita e profeta SamuelSaul ascendeu ao poder como primeiro rei de Israel. Guerras contínuas e derrotas enfraqueceram Saul, e após sua morte, Davi, também com o apoio de Samuel, foi coroado em seu lugar.
Davi era da tribo de Judá, e como tal, era proibido de exercer qualquer atividade sacerdotal. Entretanto, Davi aparentemente possuía habilidades proféticas, e Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem a punição esperada pelos levitas. Os judeus, posteriormente, usariam este evento como justificativa para ordenar sacerdotes em meio ao seu próprio povo.
A ascensão de Davi abalou a estrutura existente, e a partir deste evento, não era mais vedado à tribo de Levi os cuidados com sacrifícios, embora tivessem mantido exclusividade nos cuidados com o Tabernáculo e com o Grande Templo.

De qualquer forma, é nítido deste ponto em diante no relato bíblico a raridade de menções aos levitas fora do contexto do Templo, o que pode significar que sua influência tenha sido reduzida através da concentração de poder nas mãos dos reis de Judá. Entretanto, os levitas mantiveram importância junto ao povo, e especializaram-se, criando diversas classes internas derivadas de suas funções no Templo.
Em relação a Israel, visto como são citados constantemente atos religiosos não relacionados ao culto a Yahueh (em vez disso, cultos semelhantes aos dos povos feníciosarameusassírios circundantes de Israel), é possível que os levitas e seus sacerdotes, assim como as leis mosaicas, que defendiam, tivessem perdido muito de sua influência sobre o povo e a nobreza.
Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Judá, os levitas praticamente desaparecem do relato bíblico, vindo a ser mencionados apenas quando o Templo foi reconstruído, sob o comando de Esdras, Zorobabel e Neemias. Desde o período de exílio, todos os membros da nação escolhida por Deus passaram a ser chamados judeus, devido a serem, nominalmente, membros da tribo de Judá, inclusive qualquer levita que tenha sobrevivido à invasão babilônica. É portanto incerto se os levitas citados no período do Segundo Templo tivessem sido descendentes de Arão, como seria de se supor, e talvez tenham sido judeus nomeados entre o povo para exercerem funções sacerdotais.
A queda dos levitas como classe sacerdotal tornou-se evidente com o surgimento de sinagogas, onde as leis e os costumes, bem como as normas de conduta de um sacerdote, eram ensinados a todos nas comunidades judaicas, e não mais exclusivas àqueles designados para tal pela Lei de Moisés. Jesus Cristo reivindica para si autoridade sacerdotal baseado nos atos de Davi, de quem teria sido descendente. Hoje, qualquer judeu pode ser ordenado rabino após um período de estudos da lei judaica


Segundo teólogos e alguns historiadores, por volta do século XV a.C.(seculo 15) ocorreu o Êxodo dos hebreus do Egito para a terra de Canaã
A narração do livro do Êxodo descreve esta época, e posiciona a tribo de Judá como a mais numerosa de todas as tribos de Israel (desconsiderando-se a tribo de José, tradicionalmente dividida entre as meia-tribos de Efraim e Manassés).

Em Números 1:26-27 contam-se 74600 integrantes desta tribo, refletindo a sua importância no contexto da congregação israelita no seu princípio. Entretanto, este número pode ter sido mascarado pelo fato do relato bíblico acerca do Êxodo ter sido compilado muito tempo depois, talvez já no período final dos Juízes ou na monarquia unificada, quando Judá já era uma entidade de certa forma destacada do restante das tribos de Israel. De toda forma, apesar da discussão sobre se todas as tribos emigraram do Egito ou se eram populações autóctones da Palestina que, em dado momento, invadiram e povoaram a Palestina, é opinião da maioria que Judá, juntamente com LeviEfraimManassésBenjamim e Simeão, teriam sido as tribos que vieram do Egito.
A conquista de Canaã foi, aparentemente, constituída de invasões independentes de cada uma das tribos a territórios pré-estabelecidos. A Judá coube uma região ao sul, entre o deserto de Negueve e o Sefelá, o maior dos territórios partilhados. Cidades importantes, como Belém, Hebrom, Arade, Bete-Semes e Laquis foram incluídas nos seus domínios. A tribo de Simeão, inicialmente posicionada ao sul de Judá, pode ter sido eventualmente absorvida por esta, visto que sua localização (e sua própria identidade) se torna gradativamente mais incerta ao longo do Velho Testamento, mas há hipóteses de que Simeão tenha sido também absorvida por povos vizinhos, especialmente Moabe.
A partir do Livro de Rute, os cronistas bíblicos procuram traçar uma genealogia baseada na cidade de Belém, desde Judá até o rei Davi, fazendo com que as palavras de Jacó sobre Judá se tornassem concretas, e sua dinastia se afirmasse como aquela designada por Deus para governar Israel. Profetas posteriores, especialmente durante a primeira diáspora, prediziam que um rei da linhagem de Davi viria para salvar Judá das mãos de seus inimigos. Mais tarde, no Novo Testamento, os cronistas empenham-se em atribuir a Jesus descendência direta da Casa de Davi, mais uma vez corroborando com a bênção de Jacó, uma vez que Jesus, para toda a cristandade, é rei sobre todos os homens.

No entanto, politicamente, Israel já não se identificava com as demais tribos no período relatado nos livros de Samuel. O profeta Samuel, por volta de 1050 a.C., teria ungido Saul, da tribo de Benjamim, como rei de todo Israel. Surpreendentemente, a soberania de Saul se afirmou em todas as tribos de maneira geral, e ele pôde assim empreender guerras contra os Filisteus a oeste. Mas logo alguns eventos associados ao pecado e à ira de Deus fizeram com que Saul perdesse gradativamente o controle sobre esta guerra, e Davi, de Judá, ungido também por Samuel, tomou o poder.
A separação de Judá e Israel ocorre na própria coroação de David, em Hebrom, como rei de Judá, enquanto Isbosete, filho de Saul, era aclamado rei do restante de Israel. Após um período de guerra civil, Davi venceu os partidários da Casa de Saul e foi aclamado como rei por todas as tribos.
O reinado de Judá sobre as outras tribos durou até o final do reinado de Salomão, filho de Davi, em 931 a.C. Neste período, as diferenças políticas entre Judá e Israel acentuaram-se graças às diferenças no montante de tributos destinados a Judá e Israel. Em um período de grandes obras, como as guerras expansionistas de Davi e a construção do Templo de Jerusalém, a carga de impostos deve ter provocado um profundo descontentamento em Israel. A morte de Salomão significou uma oportunidade para uma revolta contra o governo de Jerusalém, liderada por Jeroboão, que proclamou a independência das 10 tribos do norte (Judá e Benjamim permaneceram unidas. Simeão não era mais particularmente mencionada como uma região geográfica, e é possível que fizesse parte das 10 tribos apenas como membros desta tribo dispersos pelas terras do norte). O território correspondente a Judá e Benjamim, ao sul, permaneceu como um reino à parte, liderado por Roboão, filho de Salomão e seus descendentes. Nascia o Reino de Judá.


Tribo de Dã (דָּן "Juiz", Dan em hebraico standardDān em hebraico tiberiano) é uma das Tribos de Davi que segundo a Bíblia e a Torá foi fundada por , filho de Jacó e de Bila, sua concubina (Genesis 30:4). É uma tribo segundo o livro de Números Capítulo 1, versículo de 38 à 39, tem 62.700 homens com idade para guerra e segundo o livro de Josué capitúlo 19, versículo do 40 ao 48, continha ao todo 17 cidades chamadas Zora, Estaol, Ir-Semes, Saalabim, Aijalom, Itla, Elom, Timma, Ecrom, Elteque, Gibetom, Baalate, Jeúde,Benê-Beraque, Gate-Rimom, Me-Jarcom, Racom e as terras que ficam em frente a cidade de Jope.
O símbolo de Dã é uma serpente, o que a diferencia das outra tribos de Israel. Visto que este animal é considerado um símbolo do mal na tipologia bíblica, é aparentemente estranho que esteja como estandarte em uma tribo hebraica.
Diz antigo adágio popular: A pior cunha é aquela que sai da mesma madeira. Evidentemente a expressão "da mesma madeira" indica uma boa madeira, utilizada para boa construção, e dela é que sai a "pior cunha".

Tribo de Naftali(נַפְתָּלִי|Naftali|Nap̄tālî|"Minha luta") foi uma das Tribos de Israel. Naftali ocupava o lado oriental da Galileia (logo ao lado ocidental do Mar da Galileia), nas áreas hoje conhecidas como Baixa Galileia, e Alta Galileia, e fazia fronteira a oeste com a Tribo de Aser, ao norte a Tribo de Dã, no sul Zebulom e o rio Jordão no leste. Sua cidade principal era Hazor. Nessa região, em torno do Mar da Galileia, ficava a altamente fértil planície de Genesaré, caracterizada como a ambição da natureza, um paraíso na Terra,[1] e com a porção sul da região atuando como uma passagem natural entre as terras altas de Canaã, muitas estradas principais (como as de Damasco a Tiro e Acre, passavam por ali.[2] A prosperidade que essa situação trouxe é parecido com o profetizado na Bênção de Moisés, embora a críticos textuais vejam isso como um caso de predição posterior ao acontecimento, datando o poema para logo após de a tribo já ter se estabelecido na terra.
Naftali é lido como duas palavras: nofet li, "doçura é para mim". A mitsvá em Purim, de atingir o nível da "cabeça desconhecida" ao beber vinho, etc., é expresso, nas palavras dos sábios como: A pessoa em Purim é obrigada a tornar-se doce, até que seja incapaz de diferenciar entre 'maldito seja Haman' e 'abençoado seja Mordechai'.
Esta é a expressão de júbilo e riso ao nível de Naftali – nofet li. O patriarca Jacó abençoou seu filho Naftali: Naftali é um cervo enviado [mensageiro], que dá [expressa] palavras eloquentes. As "palavras eloquentes" de Naftali provocam júbilo e riso aos ouvidos de todos que escutam. Ao final da ToráMoisés abençoou Naftali: A vontade de Naftali está satisfeita. Na Chassidut é explicado que vontade satisfeita (seva ratzon) refere-se ao nível da vontade na dimensão interior de keter, onde toda experiência é puro deleite, o estado de ser no qual a pessoa não deseja nada além de si mesma.
As três letras que compõem o nome Haman possui seis permutações. Haman = 95; 6 x 95 = 570 = rasha (perverso), razão pela qual Haman é chamado Haman, o perverso. 570 (também) Naftali, que leva alegria e risos ao jogar o jogo de seis permutações de Haman. Na Cabala, está explicado que a "eloquência" de Naftali reflete sua sabedoria para permutar palavras em geral (bem como examinar gematriot, tais como arur Haman - maldito seja Haman = 502 = baruch Mordechai - bendito seja Mordechai - o "jogo mais prazeroso" (sha'ashu'a) do estudo de Torá.

Como foi explicado previamente, os meses de Tishrei e Cheshvan correspondem (segundo o Arizal) às duas tribos de Efraim e Manassés, os dois filhos de José. Jacó abençoou seus dois netos Efraim e Manassés para serem como peixes: E eles serão como peixes no meio da terra. Estas duas tribos (o início do ano a partir de Tishrei) refletem-se em Adar e Naftali (o final do ano a partir de Nissan), pois Adar divide-se em dois (assim como José se divide em dois) peixes (Efraim e Manassés).





tribo de Gade (ou Gad) era uma das doze tribos de Israel. O sétimo filho que Jacó teve de Zilpa, a serva de Leia e irmão de Aser (Gn 30:11-13 e Gn 46:16,18). Em algumas versões, em Gn 30:11, as palavras: "Vem uma turba e chamou o seu nome Gade" deveriam ser traduzidas por: "Com sorte ("afortunado") e chamou o seu nome Gade", ou "Vem a sorte e chamou o seu nome Gade."

A tribo de Gade, durante a marcha pelo deserto, situava-se, juntamente com Simeão e Rúben, a sul do tabernáculo (Ne 2:14). As tribos de Rúben e Gade, no seguimento da sua história, prosseguiram a actividade dos patriarcas (Ne 32:1,5)

A porção atribuída a Gade ficava a leste do Jordão e incluía metade de Gileade, uma região de grande beleza e fertilidade (Dt 3:12), que a este fazia fronteira com o deserto árabe, a oeste com o Jordão (Js 13:27) e a norte com o rio Jaboque. Incluía, assim, todo o vale do Jordão até ao Mar da Galileia, onde, então, estreitava

Esta tribo era cruel e dada à guerra; eram "varões valentes, homens de guerra para pelejar, armados com rodela e lança; e seus rostos eram como rostos de leões e ligeiros como corças sobre os montes" (1Cr 12:8 e 1Cr 5:19-22). Barzilai (2Sm 17:27) era desta tribo. Foram levados em cativeiro por Tiglate-Pileser III ao mesmo tempo que as outras tribos do norte (1Cr 5:26) e no tempo de Jeremias (1Cr 49:1), os amonitas habitavam nas suas cidades


Aser (em hebraico: אָשֵׁר, hebraico moderno Ašerhebraico tiberiano ʾĀšēr), segundo a Bíblia, é o um dos 12 filhos de Jacó, resultado de sua união com Zilpa, criada de Lia. Aser também é o ancestral de uma das 12 Tribos de Israel, de mesmo nome.
O personagem de Aser não possui grande destaque no livro de Gênesis, exceto por ter tomado parte na conspiração junto a seus irmãos que levou Joséa ser vendido como escravo para uma caravana em direção ao Egito, e também ter estado junto com seus irmãos no momento da reconciliação. Em I Crônicas 7:30-40 é traçada a descendência de Aser e seus filhos ImnaIsváIsviBerias e Sera.
Aser, junto com seus irmãos, tomou residência na parte leste do delta do rio Nilo, onde sua descendência multiplicou-se e originou a tribo de Aser. Segundo os livros do Pentateuco, Aser seguiu Moisés para a Terra Prometida, embora alguns estudiosos afirmem que Aser já era uma tribo localizada provavelmente na costa sul da Palestina antes do Êxodo, a região que, segundo o livro de Josué, ela teria conquistado quando da tomada de Canaã.
A região original de Aser coincidia com a terra da Filístia. Antes da ascensão do rei David, a terra de Aser já pertencia aos filisteus, de modo que a tribo pode ter continuado a existir apenas como indivíduos ou famílias vivendo em territórios de outras tribos, não mais como uma entidade individual e identificável entre as outras tribos de Israel. Os aseritas teriam se unido a Jeroboão quando este reivindicou para si o trono de Israel, e Aser teria feito parte das 10 tribos do norte que permaneceram independentes do governo de Jerusalém. A tribo desapareceu definitivamente dos registros quando Samaria foi tomada pela Assíria


Na época da migração para o Egito, enquanto José ainda estava regendo o Egito, são relacionados quatro filhos de Issacar; estes filhos fundaram as quatro principais famílias da tribo (Gn 46:13; Nm 26:23-25; 1 Cr 7:1). o número de homens de guerra, quando o censo foi levantado no Sinai, era de 54.400, e pela ordem era a quinto tribo (Nm 1:28-29); no segundo censo o número tinha aumentado para 64.300 o que a colocou em terceiro (Nm 26:25). No tempo de David foram contados 87.000 (1 Cr 7:5)
Issacar estava no lado oriental do Tabernáculo, com os seus irmãos Judá e Zebulom (Nm 2:3-8)
O lugar de Issacar no acampamento era com o estandarte da tribo de Judá (junto com Zebulom) os rabinos de . Os rabinos dizem que este estandarte era de 3 cores, sárdio, topázio e carbúnculo no qual foi inscrito os nomes das 3 tribos e traz a figura do filhote de um leão (Tg, pseudo. Jon. em Nm 2:3)
"Todos os que foram contados do exército de Judá (Issacar e Zebulom), cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo os seus esquadrões, estes marcharão primeiro." (Num 2:16)

Neste momento o capitão da tribo era Natanael o filho de Zuar (Nm 1:8). Ele teve como sucessor Jigeal o filho de José que foi como um dos espias (Nm 13:7

Apesar de sua reputação por buscar conforto, a tribo lutou corajosamente contra Sísera (Jz. 5:15). Moisés profetizou uma vida quieta e feliz para Issacar (Dt. 33:18). Paltiel (Nm 34:26), o juiz Tola (Jz. 10:1), Rei Baasa (I Rs 15:27), e Onri (1 Cr. 27:18) eram todos desta tribo. Conforme Jacó abençoou, a tribo de Issacar mostrou uma perspicácia incomum em situações políticas. A tribo trocou a submissão a Saul por Davi (1 Cr 12:32). embora a tribo era integrante do Reino Do norte, seus integrantes participaram da Páscoa celebrada por Ezequias em Judá (2 Cr. 30:18

O território dividido a esta tribo foi confrontado ao norte por Zebulom e Naftali, no sul e ao ocidente por Manassés, e no leste pelo Rio Jordão (Js 19:17-23). A maioria do Vale fértil de Jizreel, ou Esdrelom, estava dentro do território de Issacar. Suas planícies férteis, planas eram bem apropriado para a criação de gado.

Heb. Yis'akar; " ele dará uma recompensa ". O nono filho de Jacó e o quinto de Lia: Gen 30:17-18 "E ouviu Deus a Lia, e concebeu, e deu à luz um quinto filho. Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou-lhe Issacar." Ele nasceu em Padã-Arã, e nada é registrado da vida dele



A Tribo de Zebulom desempenhou um importante papel na história antiga de Israel. No censo das tribos no Deserto do Sinai durante o segundo ano do Êxodo, a tribo de Zebulom contava com 57.400 homens capazes de pegar em armas (Números 1:31). Este exército, sob o comando de Eliabe, filho de Helom, acamparam com os de Judá e de Issacar a leste do Tabernáculo e com eles formaram a linha de frente da marcha (Números 2:3-9). Dentre os espiões enviados por Moisés para avistarem a terra de CanaãGadiel, filho de Sodi representou Zebulom (Números 13:10).
Em Shittim, nas terras dos moabitas, depois que 24.000 homens foram mortos por seus crimes, um segundo censo foi realizado; Zebulom contava com 60.500 homens prontos para a luta (Números 26:27). Elizafã, filho de Parna foi escolhido para representar Zebulom na divisão da Terra Prometida(Números 34:25).

A tribo parece ter conquistado facilmente a sua porção. Durante o governo de Josué ela não recebe nenhuma menção especial. Enquanto que no governo dos juízes, as suas façanhas foram dígnas de nota. No Cântico de Débora, a tribo foi especialmente citada como tendo "oferecido suas vidas para morrer na região de Merom", (Juízes 5:18); e louvados porque de "Zebulom vieram os comandantes do exército para a luta" (Juízes 5:14).
Na campanha de Baraque contra Sísera, o comandante das forças de Jabim, Rei de Canaã, participam também os filhos de Zebulom (Juízes 4:10). Eles são convocados por Gideão e se juntam no combate aos midianitas (Juízes 6:35); e deu a Israel Elom, que a julgou por dez anos (Juízes 12:11). Dentre aqueles que seguiram David até Hebrom para fazê-lo rei, estavam 50.000 homens de Zebulom providos com todas as armas de guerra com ânimo resoluto (I Crônicas 12:33), que trouxeram com eles, como sinal de sua fidelidade, grande quantidade de provisões de carnes e bebidas para comemorarem a ascensão de seu novo governante (I Crônicas 12:40). Quando Ezequias fez a reparação pelas abominações de seu pai Acaz, ele convidou toda Israel para celebrarem o Pessach na casa do Senhor. Porém, os emissários receberam risos e zombarias por onde passaram; alguns de Zebulom se humilharam e foram a Jerusalém, destruíram os ídolos, e celebraram a festa dos pães ázimos (II Crônicas 30:10-23).

Nas divisões da terra de Israel entre as doze tribos, a de Zabulom foi a terceira a receber sua parte. O território da tribo começava em Saride (Josué 19:10), que supostamente deva ter sido Tel Shadud,[1] cerca de cinco milhas a sudoeste de Nazaré. As fronteiras de Zabulom não podem ser atualmente estabelecidas. Dos dezenove nomes próprios que constam do Livro de Josué, apenas Belém (Beit lahm, sete milhas a noroeste de Nazaré) pode ser identificado com precisão. O historiador Josephus atribui a Zebulom a terra próxima ao Monte Carmelo e o mar Mediterrâneo, até o Lago de Genesaré.[2] A noroeste está a Tribo de Aser, a sudeste a Tribo de Issacar. Incluindo parte do Vale de Jizreel.
A referência em Deuteronômio 33.19, "chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia" tem sido interpretada no sentido de entregar-se mais tarde a respectiva tribo ao comércio, à pesca e à fundição de metais e do vidro. O rio Belo, cuja areia se adaptava à fabricação do vidro, corre no território de Zebulom. As "saídas", a que se refere o vers. 18 do cap. 33 do Deuteronômio, são as da planície do Aca; e o monte a que se refere o vers. 19 é a eminência sagrada do Tabor, que Zebulom havia de repartir com Issacar. O "caminho do mar" (Is 9.1), a grande estrada de Damasco ao Mediterrâneo, atravessava uma boa parte do território de Zebulom e devia ter o seu povo em comunicação com os negociantes da SíriaFenícia e Egito.
Dentro do território de Zebulom, Cristo foi educado, e fez e disse muito do que é narrado nos Evangelhos, especialmente sinópticos, a cerca de Seu ministério na Galileia.



tribo de José foi uma das tribos de Israel, embora desde Efraim e Manassés juntos tradicionalmente constituíssem a tribo de José, que era muitas vezes não listada como uma das tribos, em favor de Efraim e Manassés a listada em seu lugar. Consequentemente, foi muitas vezes chamado de "Casa de José", para evitar o uso do termo tribo. De acordo com o Targum Pseudo-Jonatha, o estandarte da tribo de José, e a tribo de Benjamim, foi a figura de um menino, com a inscrição: a nuvem do Senhor repousava sobre eles, até que saíram do campo ( uma referência para eventos em Êxodo ). Havia óbvias diferenças linguísticas entre pelo menos uma porção de José e as outras tribos israelitas, já que no momento em que Efraim estavam em guerra com os israelitas da Gileade, sob a liderança de Jefté, a pronúncia de shibboleth como sibboleth foi considerado evidência suficiente para destacar indivíduos de Efraim, para que pudessem ser submetido a morte imediata pelos israelitas da Gileade.
No seu auge, o território de José atravessou o rio Jordão, a porção oriental sendo quase inteiramente adjacentes a partir da porção ocidental, a nordeste da porção oeste e sul ao oeste da porção oriental. A porção ocidental foi no centro de Canaã, a oeste do Jordão, entre a tribo de Issacar, ao norte, e a tribo de Benjamim, ao sul, a região que mais tarde foi chamado Samaria (para distinguir da Judeia ou Galileia ) consistia principalmente de a porção ocidental do José. A porção oriental de José foi o grupo israelita ao norte, a leste do Jordão, ocupando o norte terra do tribo de Gade, que se estende do Maanaim, no sul do Monte Hermon, no norte, e incluindo nele a toda a Basã. Esses territórios eram abundantes em água, um bem precioso em Canaã, e as porções montanhosas não só proteção, mas passou a ser altamente férteis; [1][2][3][4] primeiros centros de religião israelita - Siquém e Shiloh - foram adicionalmente situado na região. [5] O território de José foi, assim, uma das peças mais valiosas do país, e da Casa de José se tornou o grupo mais dominante no Reino de Israel. 

De acordo com a Torá, a tribo composta por descendentes de José, filho de Jacó e Raquel , de quem teve o seu nome; [7] no entanto, alguns estudiosos da Bíblia visualizam isto como "postdiction", uma metáfora homônima fornecendo uma etiologia da conexão da tribo para os outros na confederação israelita. [8] Na narração bíblica, José foi o irmão de Benjamin, o outro filho de Raquel e Jacó, e do epônimo da tribo de Benjamin, que foi localizado no sul da tribo de José, o nascimento de Benjamin não aparece na passagem [7] em que os nascimentos dos outros filhos de Jacó ocorrem, mas aparece em outros lugares, com Benjamin nascendo apenas uma vez Jacó voltou para Canaã. De acordo com vários estudiosos da Bíblia, Benjamin era originalmente parte da casa de José, mas o relato bíblico deste tornou-se perdido; [8] [9] a conta do nascimento dos outros filhos de Jacó é considerado por estudiosos textual como um complexo mistura de textos eloísta e javista, e muito corrupta, e é claro que partes do texto eloísta correspondente, e partes do texto javista correspondente, estão faltando. [8] [9] A explicação etiológica de Benjamin nasceu em Canaã é simplesmente que a tribo de Benjamin rompeu a partir do grupo José, uma vez que haviam se estabelecido em Canaã,[9] unindo o Reino de Judá, em vez do que a de Israel.

Embora as descrições bíblicas da fronteira geográfica da Casa de José são bastante consistentes, as descrições dos limites entre Manassés e Efraim não são, e cada um é retratado como tendo enclaves dentro do território do outro. [9] Além disso, na bênção de Jacó, e em outros lugares atribuídos por estudiosos textuais para um período de tempo similar ou anterior, [10] uma única tribo de José aparece onde passagens escritas mais tarde estão as tribos separadas de Efraim e Manassés. A partir disso, é considerado por estudiosos como óbvio que José foi inicialmente considerado uma única tribo, e somente dividida em Efraim e Manassés mais tarde. [9]
Uma série de estudiosos bíblicos suspeitam que a tribo de José (incluindo Benjamin) representam uma segunda migração dos israelitas para Israel, depois que as tribos principais,[8] especificamente, que eram apenas a tribos José, que foi para o Egito e voltou, enquanto as principais tribos israelitas simplesmente surgiram como uma subcultura dos cananeus e permaneceram em Canaã; [8] na narrativa no livro de Josué, que diz respeito à chegada (e conquista de) Canaã pelos israelitas do Egito, o líder é Josué, que era um membro da tribo de Efraim. De acordo com essa visão, a história da visita de Jacó para Labão para obter uma esposa começou como uma metáfora para a segunda migração, com nova família de Jacó, posses, e gado, obtido a partir de Labão, sendo representações da nova onda de migrantes; [11] é notável que, de acordo com estudiosos textuais, na Jahwist versão da história é somente as tribos de José, que estão entre esses imigrantes, uma vez que apenas relata Jacó como tendo conhecido Raquel, e as matriarcas das outras tribos de Israel - Leia , Bila e Zilpa - não aparecem



tribo de Manassés (em hebraico: מְנַשֶּׁה, hebraico moderno Mənaššehebraico tiberiano Mənaššeh, de נשני, naššānî, "feito para esquecer") foi uma das Tribos de Israel; juntamente com a Tribo de Efraim, Manassés formou também a Casa de José. No seu apogeu, seu território se espalhava ao longo do rio Jordão, formando duas metades, uma em cada lado do rio.
metade ocidental da tribo ocupou as terras imediatamente a norte de Efraim, no centro-oeste de Canaã, entre o rio Jordão e a costa do mar Mediterrâneo, fazendo limite ao norte com a Tribo de Issacar, a noroeste com o monte Carmelo; a metade oriental da tribo constituía a parte mais ao norte da tribo, a leste do rio Jordão, ocupando as terras ao norte da tribo de Gade, estendendo-se desde Maanaim ao sul até o monte Hermon, ao norte, e incluindo todo o do planalto de Basã. Esses territórios eram abundantes em terra e água, uma preciosidade em Canaã, e por isso, constituía uma das mais valiosas partes do planeta; apesar disso, a posição geográfica de Manassés impossibilitava-se de defender três importantes passagens nas montanhas - Esdraelon, localizada a oeste do rio Jordão ,Hauran, a leste e hamazon a sul
A tribo é representada pelo cervo.


Tribo de Efraim (em hebraico: אֶפְרַיִם ou אֶפְרָיִם, transl. EfráyimʾEp̄ráyim ou ʾEp̄rāyim, "dupla fecundida") foi uma das Tribos de Israel. Juntamente com a Tribo de Manassés, formou a Casa de José. Em seu auge, o território ocupado pela tribo estava no centro de Canaã, a oeste da atual Jordânia, a sul do território de Manassés, e a norte da Tribo de Benjamim; a região que foi chamada posteriormente de Samaria (para distingui-la da Judeia e da Galileia) consistia em sua maior parte do território da Tribo de Efraim. A área era montanhosa, o que lhe dava proteção, porém também era extremamente fértil, o que lhe trouxe prosperidade,[1][2][3][4] e continha os centros mais antigos da religião israelita - Shechem e Shiloh.[5] Estes fatores contribuíram para fazer de Efraim a mais dominante das tribos do Reino de Israel, e levou o nome Efraim a se tornar um sinônimo de todo o reino.[5]
Havia uma evidente diferença linguística entre a Tribo de Efraim e os outros israelitas, já que quando os israelitas de Gileade, sob a liderança de Jefté, lutaram contra a Tribo de Efraim, a pronúncia da palavra shibboleth como sibboleth era considerada uma prova suficiente para identificar indivíduos pertencentes à tribo, para que fossem condenados instantaneamente à morte



tribo de Benjamim (em hebraico, בִּנְיָמִין, transl. Binyāmîn,"filho da felicidade") era uma das doze tribos de Israel. Recebeu o nome do filho mais novo de Jacó (Israel) e Raquel. Os membros dessa tribo eram chamados benjamitas.
Quando da divisão de Canaã, a tribo de Benjamim ficou com o território compreendido entre Efraim, ao norte, e Judá, ao sul. Embora fosse um território pequeno e montanhoso, era fértil e incluía cidades importantes como JerusalémJericóBetelGibeá e Mispá, entre outras.
Um benjamita importante foi Eúde, o segundo juiz referido no Livro de JuízesSaul, o primeiro rei de Israel oficialmente reconhecido como tal, era benjamita, filho de Quis. A partir daí, a linhagem real passou a ser da tribo de Judá
Depois da conquista da região por Josué e até a formação do primeiro Reino de Israel, em 1050 a.C., a tribo de Benjamim foi parte de uma confederaçãolivre de tribos israelitas. Sem um governo central, em tempos de crise as pessoas eram guiadas por líderes conhecidos como Juízes (veja Livro dos Juízes). A tribo de Benjamim, inclusive mulheres e crianças, foi quase dizimada por outras tribos israelitas na Batalha de Gibeá. Os homens sobreviventes foram separados, mas foi-lhes permitido casar com mulheres de outras cidades, cujos maridos tivessem morrido, de modo a permitir que a tribo continuasse 

Com o crescimento da ameaça das incursões filisteias, as tribos israelitas decidiram formar uma monarquia forte e centralizadora para enfrentar o iminente conflito. O primeiro rei dessa nova entidade foi Saul, que era da tribo de Benjamin,[2] que, naquele momento, era a menor das tribos. Ele reinou por 38 anos, em Gibeá [3] que parece ter sido sua terra natal.
Após a morte de Saul, todas as tribos, com exceção de Judá, permaneceram fiéis à casa de Saul, mas, depois da morte de Isboset, filho de Saul e seu sucessor no trono de Israel, a tribo de Benjamim juntou-se às tribos israelitas do norte, dispostas em fazer de Davi, que era rei de Judá, soberano do reino de Israel reunificado. No entanto, com a ascensão de Roboão, neto de Davi, em 930 a.C., as tribos do norte se separaram da Casa de Davi para recriar o Reino de Israel como o Reino do Norte. Contudo, dessa vez a tribo de Benjamim permaneceu fiel à Casa de Davi, continuando a fazer parte do Reino de Judá, até que, em 586 a.C, Judá foi conquistado pelos babilônios, e a sua população foi deportada

Quando os judeus retornaram do exílio da Babilônia, as afiliações tribais que ainda permaneciam foram abandonadas, provavelmente por causa da impossibilidade de se restabelecerem as antigas possesões tribais de terras. No entanto, as regras e leis religiosas, decretadas por Levitas e Kohanim foram preservadas, e a população em geral foi chamada de Israel. Essas designações ainda são seguidas hoje.

A tribo de Benjamim é inicialmente descrita no Cântico de Débora e em outras descrições bíblicas como sendo muito combativa. Eram ensinados a lutar com a mão esquerda, de modo a pegar os inimigos de surpresa, (Juízes 3:15-21, 20:16, 1 Crônicas 12:02), além de serem arqueiros valentes e hábeis. (1 Crônicas 08:40, 2 Crônicas 14:08)
No entanto, segundo o texto, houve uma mudança abrupta do seu caráter, que se tornou mais plácído, depois de um incidente traumático para a tribo. O livro de Juízes narra que um episódio de grosseira falta de hospitalidade por parte da tribo resultou na batalha de Gibeá, quando as outras tribos de Israel buscaram vingança, após o que os membros sobreviventes de Benjamim foram sistematicamente abatidos, incluindo mulheres e crianças. Quando a tribo de Benjamin estava quase extinta, foi decidido que deveria sobreviver, e os 600 homens sobreviventes de Benjamin foram casar-se com mulheres de outras tribos. (Juízes 19-21)
Um descendente da tribo de Benjamim foi São Paulo Apóstolo, um dos maiores missionários que semearam a boa nova do Evangelho :
"Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim."Romanos 11:1
"Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo.

Um comentário:

  1. Gostaria de ter esses símbolos em imagens digitais. São muito bonitos, mas não sei onde encontrá-los com qualidade digital, também não sei se há direitos de imagens dessas imagens aí, mas gostaria de ter essas imagens no formato digital de alta resolução, para fazer quadros e pôr em minha parede. São lindos!

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