GNOSTICISMO
"A antiga heresia do Gnosticismo,a espiritualidade da Nova Era e a
visão pós-moderna" Numa era de relativismo e tolerância, numa tentativa orquestrada nos círculos liberais
cristãos de propor essa distorção tanto como uma expressão válida,
alternativa ou mesmo superior ao Cristianismo antigo e um novo
modo de vida para aqueles que procuram uma inovação espiritual
no crepúsculo do Cristianismo ocidental. Lennon
fez uma afirmação muito incomum para alguém não treinado em
teologia ou filosofia: “Parece-me que os únicos cristãos verdadeiros
eram (são?) os gnósticos, que crêem no autoconhecimento, isto é,
em tornarem-se Cristo eles mesmos, ao alcançar Cristo interior” Um programa
deliberadamente anticristão pode motivar as recentes mudanças
na sociedade. Essas mudanças são certamente o resultado da
evolução natural do processo democrático. A relatividade, o compromisso e a civilidade sem princípio
têm substituído o pensamento antiético e claro da Escritura.( “Eu colocarei inimizade entre (...) tua descendência e o
teu descendente” ) Por trás das portas de carvalho de impecáveis lares do subúrbio e
de áreas cirurgicamente estéreis de clínicas de aborto, o sangue de
nosso povo brada. A batalha pela alma desta nação e da civilização
ocidental campeia de modo descontrolado.
Não se trata de um
videogame da mente do qual o jogador volta à realidade quando a
ficha da máquina chega ao fim. Lares e casamentos, assim como
bebês não-nascidos, são esfrangalhados em uma cultura
proclamada como o exemplo da civilização esclarecida. A Igreja defensora dos grandes valores da cultura cristã,
está cambaleante, perigosamente ferida por uma ideologia radical
de “permissividade”, do direito de escolha e da autonomia pessoal.
Idéias importam. A ideologia se torna um programa político. No
palco central no teatro da guerra que atinge a todos está a batalha
das visões de mundo. Uma visão de mundo é o que as pessoas
pensam quando estão o menos cientes possível – enquanto
assistem à televisão ou lêem o jornal. É nesse nível inconsciente
que a luta é mais crítica. Na entrada do terceiro milênio, dois modos radicalmente opostos
de entender a natureza humana e o universo se rivalizam:
Um
defende a verdade, o outro a mentira diabólica. Um segue o Deus
da Bíblia, o outro segue os deuses do paganismo.
Os revolucionários de hoje têm lançado sua arma secreta, a “tolerância”, que
sorrateiramente se arrastou para dentro de nossas defesas para
golpear o coração da cultura. Ela explode a oposição com acusações
que induzem à culpa de intolerância, enquanto introduz folhetos,
que propõem o ensino irracional e pernicioso de que tudo é relativo,
que flutuam nas brisas agradáveis da unidade. Em tempo de guerra,
um exército não pode ser “tolerante” em relação ao invasor. Os
liberais religiosos querem o rótulo de intolerância radical demoníaca
para qualquer um que não tenha sua visão de mundo. Mas quando
a retórica emotiva desaparece, nós devemos perguntar como um
cristão pode tolerar o erro ou a igreja uma ideologia que nega cada
elemento de sua fé. O século XXI promete uma sociedade sem patriarquia, isto é, sem a tradicional
estrutura de família, e, no final de tudo, sem Deus o Pai, criador
dos céus e da terra. Esta revolução penetra em cada lar e alma, redefinindo a
sexualidade, a espiritualidade, Deus, a religião e a revelação. A homossexualidade torna-se a expressão
sexual preferida, e a família tradicional uma estrutura minoritária.
Enquanto alguns na igreja estão acordados, muitos
continuam dormindo, inconscientes do “Jogo do Século” que flutua
pelas telas de suas vidas.
O “jogo” não coloca mais as forças escuras do
humanismo ateísta e do materialismo sem deus contra a
espiritualidade “cristã” ocidental. O conflito atual é entre duas
poderosas espiritualidades; o teísmo cristão/Deus o Pai, e o monismo
pagão/a deusa Mãe.
Se as entidades espirituais e os seguidores da Nova Era
consideram a rebelião contra cultural dos anos 60 como um momento
tão importante para a vinda da nova religião, talvez os cristãos
devessem parar e ouvir.
A rejeição da autoridade dos anos 60, a
rejeição da moral sexual bíblica, e a busca de uma nova espiritualidade.Não são instrumentos de uma revolução frustrada. São ferramentas
para a destruição da civilização ocidental.
A orgulhosa crença do Iluminismo de que todos
os problemas do homem poderiam ser resolvidos por uma razão
humana autônoma, livre da revelação divina.(Jesus contou sobre a casa da qual um demônio sai e
que mais sete vêm habitar; um mundo purificado do humanismo
racional e ateísta aguarda seus novos inquilinos.)
Em seu livro, O Leão, a
Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis criou um mundo congelado
sob o poder da bruxa branca. Uma de suas maldições condenou
Nárnia a um inverno eterno sem Natal. Ele nem imaginaria que
suas palavras seriam tão proféticas assim. Um mundo sem Natal
proclama silenciosamente o fim da civilização ocidental que
conhecemos e o começo da noite infeliz da alma humana.
(A revolução sexual
de hoje vai além do relacionamento extramarital, pré-marital e
atividades heterossexuais de múltiplos parceiros. “Vale-tudo” tem
se tornado a promoção da mídia de massa não somente da
heterossexualidade imoral liberada, mas também do
sadomasoquismo, da bissexualidade, da homossexualidade e da
pornografia.3 2 De acordo com a lógica do sistema, a pedofilia e a
bestialidade não podem estar longe )
Levítico 20 lista as seguintes proibições: o adultério, o
sacrifício de crianças, a consulta a médiuns, a homossexualidade e
a bestialidade. Tais abominações foram a causa central da
destruição das antigas nações pagãs,será que escaparemos de uma destruição divina?
Pela primeira vez na história uma geração de jovens está sendo
orientada pelos líderes do governo que, se usarem camisinha;"a
promiscuidade é perfeitamente segura, que de fato não há
problema algum"
Pode ser que esta necessidade de trazer à memória um antigo
sistema simbólico [politeísmo] para novos propósitos esteja por
trás do recentes interesses no ocultismo, na mágica, na vida
extraterrestre, no hinduísmo da Índia e no budismo japonês, na
China cheia de demônios, na feitiçaria, em novas formas de vida
familiar múltipla, nas comunidades, nas “novas religiões”, e em
muitos outros estilos de vida alternativos e sistemas significativos
que têm sido até aqui estranhos . Espiritualidade multicultural
Os gurus vieram
para o Ocidente. Viagens quimicamente inspiradas de viciados em
LSD e predições de politeístas têm se diversificado dentro da
espiritualidade multicultural . Veja só a
propaganda : meditação hindu “chakra* ”, ioga,
bruxaria, mediunidade, viagens astrais, visualização, sexo
kundalini* , animismo nativo, mais todos os deuses e deusas que se pode suportar . Destroçou a
civilização cristã ocidental, especialmente a família. Vítimas de um
experimento social radical abarrotam os grupos de
auto-ajuda. Ao prometer liberdade, paz e amor, a revolução entregou
somente a liberdade de um trem descarrilado e a paz de um peixe
na areia da praia. A “era
terapêutica”, não poupa dinheiro ou conselho para atingir um
conforto emocional. Os devotos da “geração destrutiva” já passaram
por até três divórcios em busca de uma liberdade pessoal. Seus filhos,
com falta de estruturas familiares fortes, rejeitaram a disciplina que
os pais tentaram impor e se voltaram para os amigos e para as drogas
em busca de consolo. Os últimos 25 anos de uma vasta
“destruição” na vida familiar.
A desconstrução
da família judeu-cristã americana cria um vácuo voraz rapidamente
preenchido pelos “estilos alternativos de família” . Como essas
estruturas parecem melhor do que estrutura nenhuma, o público as
aceita sem examinar a visão da espiritualidade pagã que as gerou.
Descobriu-se o misticismo e
retornaram para fazer nascer uma religião híbrida relativista, um
monismo espiritual ocidental. Este novo monismo pagão une-se
às religiões orientais na idéia de que tudo um e um é tudo, seja na
tecnologia ocidental, na autodeterminação democrática ou no ideal
do igualitarismo autônomo. O todo está vestido de forma “cristã”
para um consumo ocidental geral. A mistura forma um poderoso elixir que acende as mentes e os corações dos transformadores sociais ao
entrar um novo milênio. Fundamentada na revolução dos
anos 60, a nova consciência floresce na teologia da liberação, no
movimento de liberação das mulheres, na busca dos homosexuais e
das lésbicas por reconhecimento social e religioso, multiculturalismo
e uma posição politicamente correta. Gottlieb analisa a “segunda
vinda” dos anos 60 como uma nova proposta para a transformação
religiosa e espiritual, não somente do eu, mas do mundo.
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